- Oi tio! Me chama o pequenino. Já me ganhou, no vocativo, ora tio, quem? eu? Estou mais pra um avô, vá lá, um tio-avô. O menininho é cheinho, cheio de muitos "inhos", bem magrinho, mirradinho, bonitinho, cara de sapeca, de quem domina, bolas e, precocemente, uma boa parte da vida, que ela é escola para quem sabe que só tem esse caminho pra sobreviver.
- Fala aí, sobrinho. O que é que você quer? Eu pergunto para o meu adotado, um afilhado de ocasião, parente de momento, é verdade. Afinal, não somos todos nós irmãos?
- Tio, eu só queria um dinheirinho pra comprar um pão. Sabe, eu tô com fome, ainda não comi nada, ainda não...
- Tá bom! Tá bom! Eu já entendi. Mas você quer dinheiro ou você quer um pão? Qual dos dois? - eu pergunto só para implicar com ele, eu já sei que ele vai preferir o dinheiro.
- Sabe, tio, se eu levá o dinheiro eu posso...
- Tá bom! Já entendi, espera aí que vou te dar um real. Volto com um pão e um real. Dou os dois e ele sai feliz da vida com o seu pãozinho e a nota de real.
- Fala aí, sobrinho. O que é que você quer? Eu pergunto para o meu adotado, um afilhado de ocasião, parente de momento, é verdade. Afinal, não somos todos nós irmãos?
- Tio, eu só queria um dinheirinho pra comprar um pão. Sabe, eu tô com fome, ainda não comi nada, ainda não...
- Tá bom! Tá bom! Eu já entendi. Mas você quer dinheiro ou você quer um pão? Qual dos dois? - eu pergunto só para implicar com ele, eu já sei que ele vai preferir o dinheiro.
- Sabe, tio, se eu levá o dinheiro eu posso...
- Tá bom! Já entendi, espera aí que vou te dar um real. Volto com um pão e um real. Dou os dois e ele sai feliz da vida com o seu pãozinho e a nota de real.
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