Friday, January 16, 2009

Mau cheiro

Não é bafo e nem há quem abafe o mau cheiro emanado pela diplomacia do atual governo. E pensar que já fomos referência no mundo pela atuação do nosso ex-famoso Itamaraty, tornado pelo atual governo um verdadeiro antro de más decisões com um verdadeiro cabedal de "mancadas" e maus passos.
Mau cheiro porque nossa diplomacia não para de fazer "eme", é uma em cima da outra. Como dizem, em panela que muitos - e incopetentes - metem a colher não dá angu de boa qualidade. Tudo isso faz com que hoje sejamos motivos de piada na américa do sul e, nem me atrevo a pensar no que devem pensar, no resto do mundo.
Assim como Rui Barbosa em relação ao nosso Senado, Barão do Rio Branco deve ter virado uma piorra de tanto dar voltas em seu túmulo em honras a nossa atual diplomacia. O bom de tudo isso é que vai acabar. Está perto de acabar e, quer dizer, eu espero que isso tudo acabe antes que eles possam acabar com o país.

Tuesday, October 28, 2008

O poder de perfumar

As essências aromáticas, mais conhecidas como perfumes, dividem-se em várias categorias de acordo com os níveis de concentração dos óleos aromáticos, do álcool e da água na sua composição. O todo, o produto final, visa proporcionar um odor agradável. Não são iguais, seja pela variedade de aromas, seja pela suavidade ou agressividade, seja pela rápida volatilidade ou pela permanência.

Gosto de pensar que a literatura é, de alguma forma, comparável aos perfumes. Seja quanto a variedade dos textos, seja quanto a impressão que causam, sejam quanto a permanência e a sua essência. Assim como os perfumes, os textos tendem a deixar no leitor uma essência, uma impressão final permanente.

Ao escrevermos colocamos muita água, muito álcool e um pouco de essência. As palavras constróem um arcabouço, um grande volume, tomos, centenas de páginas escritas das quais se extraem algumas pérolas valiosas - ao menos, é o que se espera! Ao final da obra, e depois de algum tempo, permanecerá a essència da mensagem que se quis passar.

Gosto de pensar que é possível destilar - via processo reverso - desse grande e vasto conteúdo, ou que é possível diminuir em grande parte as firulas - o álcool, a água - e fornecer o produto final: a essência. Há os que defendem que a pérola só vem depois de se produzir muitas ostras. Prefiro acreditar que não, que é possível produzir essência.

Se é possível ou impossível? Depende da análise que se faça daquilo que foi escrito, daquilo que se leu.

Saturday, February 02, 2008

O Bafo...

O bafo que ninguém abafa é o de álcool a que reacendem 88% dos motoristas brasileiros envolvidos em acidentes de trânsito no país. Embora isso represente números alarmantes em matéria de vidas ceifadas, mutilados e danos materiais, ainda existem "idealistas" que defendem um propalado direito da venda de bebida alcoólicas nas estradas brasileiras.

Como alguém de sã consciência pode defender esse tipo de valor, sabedor da quantidade de vidas inocentes ceifadas brutalmente em acidentes de trânsito provocadas por motoristas alcolizados. Morressem somente os motoristas alcoólatras, mesmo sendo injustificável morrer de forma tão estúpida, ainda vá lá, mas como justificar as vitímas inocentes envolvidas nesses acidentes?

Saturday, March 31, 2007

Turismo Sexual

A polêmica - do sempre polêmico - levantada por Agnaldo Timótheo não se sustenta, seja ou não hipocrisia, ninguém vai concordar em dizer que sexo com menor é algo normal - comum ou banal. Bem faz a ministra do turismo de não lhe dar ouvidos - esse assunto não soma, nem prospera.

Quanto a realidade das ruas, isso já é outra coisa. Ouço falar, por exemplo, em acabar com o trabalho infantil, mas não ouço ninguém falar em como resolver o problema da fome, ou da baixa renda familiar - sem falar no desemprego! Proibir por proibir não funciona, a luta pela substência é mais forte.

Para mudar essa imagem que nos associa ao turismo sexual é preciso mudar muita coisa. Exista uma série de produtos e/ou atividades apelativas que merecem o rótulo "à brasileira" no exterior. Só para citar coisas inofensivas: biquina à brasileira, depilação à brasileira, etc.

Monday, October 30, 2006

Louco escrever

É, nesse meu louco escrever, fico saltando de blog em blog, de lugar em lugar, com isso não dou a necessária continuidade a nenhum deles. Assim sou eu, um inconstante... Um dia vou aprender, lançarei âncora e amarras a um porto e tentarei ficar o maior tempo possível, com isso terei largado essa vida de viver sempre à deriva...

Amanheço nessa segunda-feira com a sensação de que teremos mais do mesmo, ou mais quatro anos para penar com essa administração do atraso. O que se pode esperar de um governo que tem como modelo a ilha de Cuba? Só o que se vê aí todos os dias: uma país maravilhoso nas propagandas e péssimo na realidade: insegurança, juros extorsivos, desemprego, divida monumental, etc...

Amanhece um dia de sol desbragado, depois do final de semana chuvoso, ninguém merece! Como não adianta reclamar do tempo, muito menos do que passou, o jeito é curtir o dia de hoje e esquecer o dia de ontem - e o de amanhã com esse governo que segue...

Tuesday, September 19, 2006

Tanto tempo...

...sem aparecer nesse meu blog, nos últimos tempos eu falava do tempo. Se não vim aqui não foi pela falta dele, do tempo, mas por estar direcionado para outros interesses; ou talvez pela falta de interesse em atualizar este blog. Embora blogar seja um atividade livre - ao menos no meu caso, que não passa de mero diletantismo -, ainda assim vezes há em que me sinto obrigado - por quem? ou pelo quê mesmo? - a manter o(s) blog(s) atualizado(s).

Mesmo assim não adianta, rebelo-me contra mim mesmo (?) e acabo não atualizando nada, num gesto de rebeldia inútil e fútil; vã. E, ainda assim, apesar da rebeldia, sinto a pressão que me faz o tempo decorrido. Ver a data do último post se distanciar perigosamente da data presente é algo que me angustia.

Por isso passo por aqui, sem assunto, sem objetivo, sem história nem causo para contar. Conto o tempo, falo do tempo, desse inútil passar de horas e dias, dessas páginas, datas vazias em que não vim aqui blogar. E blogo.

Monday, May 29, 2006

A última grande barreira: o tempo

Quando venceremos essa última grande barreira, o tempo? Quando seremos capazes de manobrar o tempo, manipular o tempo, fazê-lo avançar, recuar e até para-lo! Sei que ainda estamos muito longe disso, a ciência ainda não descobriu formas de lidar com o tempo, ainda somos meros escravos do tempo, ainda somos dominados por ele. Mas não deixa de ser interessante sonhar com essa possibilidade, criar uma fantasia como se já dispuséssemos de uma "máquina do tempo" capaz de brincar com a quarta dimensão.

Todos os "sonhos malucos" dos antigos acabaram por tornar-se realidade, por isso não duvide desse, sei que ele agora pode ser classificado como "maluco", mas por quanto tempo continuará assim?