Eu pensava que era muito difícil - para não dizer impossível - enganar uma nação com mais de duzentos e cinquenta milhões de habitantes, culturalmente desenvolvida; pois a guerra do Iraque foi a responsável por me trazer essa má notícia, de saber que é perfeitamente possível, usando o estímulo certo, na hora certa, apelando para o "patriotismo" e outras patriotadas. Lembro que amigos norte-americanos e brasileiros, na ocasião, ficaram "completamente cegos" pelas aparentes razões apresentadas; chegavam a brigar comigo, me contestavam quando eu dizia que estavam errados; o que pensarão eles hoje a respeito disso tudo? Essa guerra perdida, essa dificuldade de sair do Iraque.
Fecham-se as cortinas, muda o cenário, América do Sul, Brasil, 2002, um povo bem mais limitado culturalmente; ainda assim eu duvidava que alguém de pouquíssimas letras, pudesse receber do povo o encargo - para o qual não estava minimamente preparado! - de dirigir o maior país da América do Sul. E o povo - também totalmente despreparado! - cometeu esse verdadeiro desatino, num ato impensado, deixando-se levar por discursos demagógicos, promessas irreais, entregou o comando da nação a um grupo de metalúrgicos, como se estivesse entregando a direção de uma serralheria da esquina a um zé mané qualquer.
Lembro o que escrevi na ocasião, dizia, então, que acreditava que era um grupo de maus, eles só não reuniam as condições intelectuais, a capacidade para a tarefa que haviam se aventurado a assumir - ou que haviam lhes entregado. Eu estava errado; depois de três anos constato que não só não tinham as condições, como eles eram na verdade maus, se houveram com má intenção no comando do país; que hoje se vê envolto num mar de escândalos; CPIs correndo atrás de milhões pra cá, milhões prá lá; de dinheiro de caixa dois sem uma origem, pois é...
Fecham-se as cortinas, muda o cenário, América do Sul, Brasil, 2002, um povo bem mais limitado culturalmente; ainda assim eu duvidava que alguém de pouquíssimas letras, pudesse receber do povo o encargo - para o qual não estava minimamente preparado! - de dirigir o maior país da América do Sul. E o povo - também totalmente despreparado! - cometeu esse verdadeiro desatino, num ato impensado, deixando-se levar por discursos demagógicos, promessas irreais, entregou o comando da nação a um grupo de metalúrgicos, como se estivesse entregando a direção de uma serralheria da esquina a um zé mané qualquer.
Lembro o que escrevi na ocasião, dizia, então, que acreditava que era um grupo de maus, eles só não reuniam as condições intelectuais, a capacidade para a tarefa que haviam se aventurado a assumir - ou que haviam lhes entregado. Eu estava errado; depois de três anos constato que não só não tinham as condições, como eles eram na verdade maus, se houveram com má intenção no comando do país; que hoje se vê envolto num mar de escândalos; CPIs correndo atrás de milhões pra cá, milhões prá lá; de dinheiro de caixa dois sem uma origem, pois é...
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